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domingo, 29 de janeiro de 2012

Sacolinhas plásticas nos supermercados estão proibidas em SP




A partir de 25 de janeiro de 2012, os supermercados estão proibidos de distribuir as sacolinhas plásticas para os seus clientes. Para levar as compras para a casa, o consumidor terá de levar ao supermercado sua própria sacola retornável, ou comprar uma sacolinha biodegradável, no próprio supermercado, pelo preço de custo (algo em torno de R$ 0,19 e R$ 0,25). A maioria dos supermercados divulgou que disponibilizarão caixas de papelão para as compras maiores.
Essa lei, entretanto, é válida somente no Estado de São Paulo, pois se trata de um acordo entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e o Governo do Estado, feito em maio de 2011. O presidente da Apas, João Galassi, demonstra entusiasmo com a medida: “Nas cidades onde já implantamos o processo, foi tudo muito tranqüilo. Esperamos o mesmo em São Paulo.” Ele ainda afirma que a previsão é de que cerca de 7 bilhões de sacolas descartáveis deixem de circular no período de um ano.
Essa política já está em vigor em outras partes do Brasil, como dito anteriormente. Em abril do ano passado, a capital mineira baniu o uso de sacolas plásticas nos supermercados e, no mesmo ano, Jundiaí também adotou a medidas.
Mas não é somente o consumidor que se preocupa com essa situação; há dois pontos cruciais nessa mudança que precisam ser muito bem analisados para que não tornem esse positivo acordo em algo ruim para a sociedade. O primeiro, é que a indústria de sacolas plásticas no Brasil gera cerca de 30 mil empregos diretos. Todos esses empregos estão ameaçados caso as indústrias não consigam mudar suas produções para sacolas retornáveis, ou caso essas mesmas indústrias não consigam competir com importadoras da China e do Vietnã – que vendem sacolas a preços muito baixos.
Outro importante ponto que deve ser analisado é que esse acordo foi feito com a intenção de diminuir o impacto das sacolinhas plásticas no meio ambiente. Entretanto, o consumidor continuará a comprar sacolas do mesmo tipo de plástico para jogar o lixo. O não causará mudança nenhuma, de fato.

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