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terça-feira, 31 de maio de 2011

Dia Mundial sem Tabaco completa 24 anos


O cigarro deve matar em 2011 quase 6 milhões de pessoas em todo o mundo – dessas, 600 mil são fumantes passivos. O número representa uma morte a cada seis segundos. Até 2030, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 8 milhões de pessoas podem morrer em consequência do fumo.

A OMS classificou o tabaco como um dos fatores que mais contribuem para a epidemia de doenças não contagiosas como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisema. O grupo é responsável por 63% de todas as mortes no mundo. Dados indicam que metade dos fumantes deve morrer em razão de uma doença relacionada a esse hábito.

No Dia Mundial sem Tabaco, lembrado hoje (31), a OMS listou avanços no enfrentamento ao cigarro. Entre os destaques estão países como o Uruguai, onde os alertas sobre o risco provocado pelo cigarro ocupam 80% das embalagens. A China, Turquia e Irlanda também receberam elogios por leis que proibem o fumo em locais públicos.

Entretanto, menos da metade dos países que aderiram à Convenção de Controle do Tabaco (2003) e que enviaram relatórios à OMS registraram progresso no combate ao fumo. Apenas 35 de um total de 65, por exemplo, registraram aumento nos investimentos para pesquisas no setor.

Um estudo feito pelo Ministério da Saúde mostra que entre 2006 e 2010 a proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1%. Entre os homens, a queda foi maior – o hábito de fumar passou de 20,2% para 17,9%. Entre as mulheres, o índice permaneceu estável em 12,7%. Pessoas com menor escolaridade - até oito anos de estudo - fumam mais (18,6%) que as pessoas mais escolarizadas - 12 anos ou mais (10,2%).

A pneumologista Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano, coordenadora do Ambulatório de Tabagismo do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, explica o motivo da dependência: “O cigarro tem nicotina. Essa substância estimula a produção de dopamina e serotonina, que dão sensação de prazer e deixam a pessoa em alerta, ou seja, sensações agradáveis. Mas, depois de uma hora, o corpo sente a falta da nicotina, o que leva o indivíduo a querer fumar mais”.

Apenas 3% a 5% dos fumantes conseguem parar espontaneamente. Os demais precisam de apoio, como um atendimento específico, um centro de tratamento, um médico pneumologista. O tabagismo pode causar câncer de pulmão, de bexiga, de laringe, enfisema e infarto do miocárdio. O fumante passivo também está sujeito a ter essas doenças.
Agência Brasil

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Show do Zé Ramalho e do Carlos Pial no T-Bone em Brasília

Há mais de dez anos, o Açougue Cultural T-Bone promove na Comercial da Quadra 312 Norte shows com a participação de artistas nacionais e locais nas famosas Noites Culturais, nos meses de maio e de setembro.

É uma noite única e gratuita que integra pessoas de todas as classes sociais e de todas as idades. Reúne políticos, artistas locais e nacionais, moradores de diversos locais de Brasília, numa celebração à arte. O projeto tem o reconhecimento da  classe artística, críticos de arte, moradores, mídia local e nacional e também faz parte do Calendário Cultural Oficial do Distrito Federal desde 2003. 

Em 1998, ano da primeira edição do projeto, a Noite Cultural foi realizada dentro do açougue e contou com trinta pessoas. Desde então, já participaram mais de 150 mil pessoas e mais de 500 artistas como Moraes Moreira, Chico César, Guilherme Arantes, Célia Porto, Tom Zé, Manassés, João Donato, Flávio Venturini, Geraldo Azevedo, Jorge Mautner, Nelson Jacobina, Geraldo Azevedo, Belchior, Erasmo Carlos, Banda Blitz, Alceu Valença, Elba Ramalho, Renato, Teixeira, Zélia Duncan, Orquestra Johann Strauss Capelle de Viena, entre outros.

Ontem foi realizada a 29ª edição do projeto com o cantor e compositor Zé Ramalho, acompanhado por toda a banda do artista, revisitando alguns de seus maiores êxitos que venderam milhões de discos, mantendo o respeito da crítica especializada, em rara unanimidade.





O show estava lotadíssimo. Foi um sucesso total.

Foto do show

Quem encerrou o show foi Carlos Pial,  percussionista maranhense, que atualmente mora em Brasília, e enfatiza em sua música  a mesclagem de ritmos folclóricos do seu estado e sonoridades do Brasil e do Mundo, além de pincelar com recursos eletrônicos e efeitos sonoros diversos, numa visão musical eclética em busca de um som multi-referencial e contemporâneo, investindo exclusivamente em composições próprias.

Show do Carlos Pial

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Esta vaga não é sua nem por um minuto!

Video retrata o comportamento de condutores que, normalmente, cobram por cidadania, mas desrespeitam vagas de deficientes. Situação rotineira em todos os cantos do Brasil.

Cerca de 1 milhão de trabalhadores ainda não sacou o abono salarial


A 40 dias do final do prazo para o pagamento do abono salarial, em 30 de junho, cerca de 1,2 milhão de trabalhadores ainda não sacou o benefício, segundo dados do Ministério do Trabalho. Dos 18,5 milhões que têm direito, 93,5% já pegou a grana, no valor de um salário mínimo (R$ 545).

Têm direito a receber o benefício pessoas que trabalharam com vínculo empregatício por pelo menos 30 dias em 2009, recebendo, em média, até dois salários mínimos, que naquele ano teve os valores de R$ 415 (em janeiro) e R$ 465 (demais meses). 
 
Também é preciso estar inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Púbico (PASEP) há cinco anos, ou seja, pelo menos desde 2005; e ter sido informado corretamente pelo empregador junto à Relação Anual de Informações Sociais (Rais 2009).
 
O exercício vigente teve início em julho de 2010 e os trabalhadores que não sacaram o abono nesse período devem retirar o benefício nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, enfatizou a importância do benefícios aos trabalhadores.
 
- Este benefício é um instrumento eficiente no amparo ao trabalhador, sendo uma espécie de 14º salário para uma faixa específica de trabalhadores. Esse salário a mais tem grande impacto para a população baixa renda. Isso ajuda em muito o trabalhador, sendo dinheiro diretamente no bolso, que entra imediatamente na roda da economia brasileira, trazendo benefícios para todos.
 
A maior taxa de cobertura em abril era no Nordeste, onde 95,12% dos 4.019.044 trabalhadores com direito a receber o benefício já sacaram. Em seguida vem o Sul, com uma taxa de cobertura de 93,95% (3.375.033 identificados), o Sudeste, com 93,26% (8.735.101 identificados), e o Norte, com 91,70% (931.271 identificados). O Centro-Oeste estava com a menor taxa de cobertura no período, já tendo sacado o abono salarial 90,97% dos 1.430.307 identificados.
 
Entre os Estados, a maior taxa de cobertura está em Pernambuco, com 96,52%. Logo após vem o Rio Grande do Norte, onde 96,26% dos trabalhadores com direito a receber abono salarial já sacaram o benefício, Minas Gerais, com 95,93%, e Ceará, com 95,83%. A menor taxa de cobertura está no Mato Grosso, com 87,14%.
 
Onde receber 
 
Os trabalhadores inscritos no PIS recebem o abono salarial nas agências da Caixa e os que tiverem Cartão Cidadão com senha cadastrada também podem fazer o saque em Lotéricas, Caixa de Autoatendimento e postos do Caixa Aqui.
 
Os inscritos no Pasep recebem no Banco do Brasil. Todos os beneficiários que não realizaram o saque entre julho de 2010 até esta data devem retirar o dinheiro até 30 de junho. Após essa data não tem direito a sacar o abono salarial referente ao exercício 2010/2011. Para sacar, devem apresentar um documento de identificação e o número de inscrição no PIS ou Pasep.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Cidades brasileiras começam a abolir uso de sacolas plásticas

Seguindo uma tendência mundial, algumas cidades brasileiras começaram recentemente a suspender as sacolas plásticas e a defender a utilização de ecobags. Apesar de alegar combater os malefícios ambientais do plástico – que pode demorar mais de 100 anos para se decompor, a medida ainda é controversa, e há inclusive quem defenda que outras opções de bolsas podem ser ainda mais prejudiciais ao meio ambiente.
Na Europa, o Poder Executivo quer cobrar pelos sacos plásticos, ou mesmo bani-los. Muitos países do bloco já os proibiram ou firmaram acordos para aboli-los aos poucos, e a maioria dos supermercados agora cobra pelo emprego do item.
“Cinquenta anos atrás, o uso descartável das sacolas plásticas era raro. Agora as usamos por poucos minutos e elas poluem nosso ambiente por décadas”, disse Janez Potocnik, comissária da EU para o meio ambiente.
Por aqui, a lei que restringe a utilização de bolsas plásticas começou a valer no Rio de Janeiro  em julho de 2010. Em Belo Horizonte, a medida para proibi-las foi adotada em abril, e em São Paulo, aprovada nesta semana pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab, embora só entre efetivamente em vigor a partir de janeiro de 2012. Em todas as cidades, o descumprimento da regra acarreta multa, que pode ir de R$ 50 a R$ 50 milhões.
Em outras cidades brasileiras, como Curitiba, o item não foi banido legalmente, mas diversas empresas que atuam na região, como o Carrefour e a Kimberly-Clark, aderiram à novidade por conta própria, oferecendo outras opções de sacola.
Para se ter uma ideia, um brasileiro consome em média 792 sacos plásticos por ano. Ao todo, são 150 bilhões, o que equivale a 210 mil toneladas de plástico filme, ou 10% de todo o lixo do país. Mesmo na Europa, onde os países têm um padrão de consumo maior do que o nosso, o seu emprego é menor; lá, a média é de 500 bolsas anuais por habitante.
Além disso, aqui no Brasil, a maioria das sacolas não é reutilizada nem reciclada, contribuindo para a poluição, enchentes e morte por asfixia de animais, que as confundem com alimento (especialmente quando chegam nos corpos hídricos). O plástico das sacolinhas pode também causar intoxicação, já que seus fragmentos microscópicos podem ir parar em nossa comida.
“Não há dúvida nenhuma que nós estamos comendo plástico processado por bactérias, processado pelos peixes, processado por animais que estão em contato com o plástico já fragmentado”, explica Hélio Mattar, especialista do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.
Em comparação com outros países da América Latina, estamos mal. De acordo com um estudo feito em 200 mil residências de 11 países do continente, enquanto 77% dos bolivianos levam bolsas retornáveis, apenas 19% dos brasileiros usam ecobags.
No Brasil, medidas para reduzir a utilização das sacolas plásticas incluem a proibição e a substituição por alternativas similares. Alguns estabelecimentos, por exemplo, adotaram as ecobags de pano, de lona, de papel, de plástico retornável ou de fibra vegetal, embora essa tecnologia ainda seja muito cara. Já outros lugares aderiram às sacolas oxibiodegradáveis, que têm em sua composição aditivos químicos que aceleram a decomposição do material.
No entanto, mesmo esses meios, que parecem agredir menos o meio ambiente, têm suas controvérsias, e podem não ser tão ecológicos assim. Algumas pesquisas realizadas recentemente indicam, por exemplo, que os plásticos biodegradáveis podem ser prejudiciais ao meio ambiente. Segundo alguns estudos,  esses itens de fato se despedaçam mais rapidamente, mas os fragmentos resultantes dessa degradação podem durar muito tempo.
“Nossa conclusão é que os plásticos oxidegradáveis não causam nenhum benefício ao meio ambiente”, assegura Noreen Thomas, autora de um dos relatórios. “As opções disponíveis tornam a propriedade ‘degradável’ desses plásticos irrelevante”, conclui o relatório.
“Indicar que uma embalagem é biodegradável quando de fato ela não se degradará em condições naturais pode ser enganoso, e contribui para a proliferação de lixo”, advertiu Potocnik.
Outro relatório que questiona a adoção das ecobags é o Life Cycle Assessment of Supermarket da Agência Britânica do Meio Ambiente, que sugere que o polietileno de alta densidade (PEAD), usado nos sacos plásticos, é menos prejudicial ao meio ambiente do que, por exemplo, as ecobags de papel, já que muitas dessas também são descartadas após poucas utilizações. A solução seria usar as ecobags diversas vezes, para que elas poluam menos que as bolsas plásticas.
Infelizmente, todas as alternativas utilizadas em larga escala têm algum impacto sobre o meio ambiente. Por isso, vale o bom senso na hora de optar pela mais ecológica; o ideal é escolher a que será usada mais vezes, e evitar aceitar qualquer uma delas a menos que seja realmente necessário, recomenda o relatório da agência britânica.
Instituto CarbonoBrasil

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Prevenção pode dar desconto em plano de saúde

Imagine ter descontos de até 30% na mensalidade do plano de saúde se você optar por cuidar da saúde. Pode ser exercitando em uma academia de ginástica e ser premiado com planos odontológicos e remédios sem custo. Esses e outros incentivos que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) quer que as operadoras de saúde ofereçam aos consumidores. A proposta é conceder descontos para os conveniados de todas as faixas etárias que participarem de programas voltados à prevenção de doenças e cuidados com a saúde, principalmente os idosos.

Uma consulta pública que a ANS abriu a partir de 16 de maio será feita até 14 de junho para interessados que queiram fazer sugestões, no site da agência. As sugestões serão encaminhadas a um grupo técnico da ANS e devem demorar até três meses para serem implementadas. As operadoras não serão obrigadas a ofertar o bônus e a adesão será facultativa.

"A ANS quer que o usuário gaste menos com plano de saúde e que os planos economizem nos gastos com exames, procedimentos e cirurgias", informou a assessoria da agência. A concessão do desconto deverá estar prevista em contrato. A vigência é de um ano, prorrogado por igual período.

Em relação à consulta pública da ANS sobre descontos nos planos de saúde para clientes em programas de envelhecimento ativo e promoção da saúde, a Unimed-BH informou, por meio de nota, que "estudará o conteúdo proposto e, se pertinente, fará suas contribuições ao debate". Procuradas, as operadoras de planos Amil e Good Life não falaram sobre o assunto.

Pela proposta da agência, cada operadora de saúde poderá definir o seu programa de recompensa, seguindo algumas regras determinadas pela agência. De acordo com a ANS, a operadora não poderá determinar que, para ganhar a recompensa, o beneficiário cumpra uma meta de saúde, como emagrecer ou parar de fumar. A participação no programa é que contará.

O coordenador da Êxito Academia, em Belo Horizonte, Fabrício Resende, disse que a terceira idade está mais preocupada com a saúde. "Eles chegam aqui depois que os médicos indicam uma atividade física. Eles têm procurado a hidroginástica e musculação", informou. Fabrício explicou que a hidroginástica melhora o condicionamento físico e ajuda no tratamento da osteoporose e a musculação retarda a perda de massa muscular.

A fisioterapeuta Haricia Ribeiro Sales disse que o projeto da ANS vem para prevenir doenças. Isso já deveria estar acontecendo de maneira natural, para as pessoas melhorarem a qualidade de vida, mas hoje, de maneira espontânea são poucas pessoas que vem buscar isso", afirmou a fisioterapeuta. Para ela, a academia de ginástica vai virar um bom negócio, com aumento no fluxo de clientes.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Prazo de compensação de cheque cairá para até 2 dias

A partir de amanhã, a compensação de cheques bancários passará a ser feita digitalmente, informou hoje a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Segundo a entidade, com o novo processo, em dois meses, a compensação de cheques com valores inferiores a R$ 299,99 levará dois dias úteis e a de cheques com valores acima de R$ 300,00, um dia útil. Atualmente, em algumas regiões de difícil acesso no País, o conjunto de procedimentos para fazer a compensação chega a 20 dias úteis.

De acordo com a Febraban, o novo processo consiste na captura, pelo banco, de informações e imagens dos cheques escaneados, por meio de código de barras. As informações e as imagens serão enviadas, em um único arquivo, à câmara de compensação do Banco do Brasil (BB), que fará o processamento do arquivo e o encaminhará ao banco de origem. Antes, o processo era feito com o envio do próprio cheque ao BB.

Em nota à imprensa, a Febraban informou que os bancos devem economizar R$ 100 milhões ao ano com a diminuição de mil roteiros terrestres e 50 aéreos. A entidade espera também reduzir os custos com clonagem, extravio, perdas e roubo dos cheques, estimado em R$ 1,2 bilhão para o comércio e R$ 283 milhões para os bancos.

Segundo a instituição, 100 milhões de cheques são compensados mensalmente no País. O sistema foi desenvolvido em 2009 e começou a ser testado em julho de 2010.
Agencia Estado

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Faróis acesos durante o dia diminuem acidentes

A Polícia Rodoviária Federal lançou neste mês uma campanha para estimular os motoristas a adotar um hábito que pode ajudar a reduzir o número de acidentes: viajar com os faróis ligados durante todo o percurso da viagem, mesmo durante o dia. Segundo a PRF os automóveis com faróis acesos durante o dia tornam-se 60% mais visíveis evitando principalmente acidentes de colisão frontal.
Pelo Código Nacional de Trânsito, apenas ônibus e motos são obrigados a circular com faróis acesos à luz do dia. Os estímulos luminosos chamam a atenção dos olhos e, portanto, o nível de conscientização e atenção no trânsito aumenta quando há identificação de faróis. Para os proprietários de veículos de passeio, o uso do farol em tempo integral é opcional. Vale destacar que, na ausência do farol auxiliar, o farol baixo ligado também pode ser usado em situações de baixa visibilidade como em neblina, chuva ou na estrada.
Por este motivo o Conselho Nacional de Trânsito, Contran, já pensa em tornar obrigatório o uso do farol baixo durante o dia pois, além de reduzir acidentes, auxilia os pedestres a perceberem a velocidade e dimensionar os movimentos dos veículos.
Segundo Lázaro Moraes, gerente de desenvolvimento da Nino Faróis, a medida é importante, mas o motorista tem que ficar atento para alguns detalhes. “O farol comum baixo não tem vida útil longa para ser usado também durante o dia, por esse motivo é necessária a instalação da luz diurna para que sua manutenção ocorra em intervalos mais longos”, explica o gerente. Para isso, já existe uma resolução do Contran, número 227, para quem deseja instalar o Farol de Rodagem Diurna, DRL, sigla que em inglês para Daytime Running Lamp, semelhante aos utilizados em alguns caminhões. A função do DRL é de sinalização e não iluminação, portanto tem função de lanterna.
Como esse item é opcional, a instalação pode ser feita em revendas e autoelétricas. Mas vale um alerta para a instalação do acessório que deve seguir as prescrições da resolução do Contran, especialmente quanto ao funcionamento, o DRL deve ser acionado automaticamente quando o veículo for ligado e, quando aceso o farol baixo, o auxiliar DRL deve ser desligado automaticamente. Assim como a instalação de qualquer acessório, a iluminação adicional não pode causar desconforto aos demais motoristas. Mas atenção, o DRL ligado à noite atrapalha os motoristas em sentido contrário, portanto seu uso é exclusivo para o dia.

Conheça as principais diferenças entre os faróis:
  • Luz de posição e/ou estacionamento: é o primeiro estágio da iluminação veicular, popularmente conhecida como lanterna. É importante manter acesa, quando estiver parado. Pode ser usado juntamente com pisca alerta, especialmente em situações noturnas para reparos, trocas de pneus, acostamentos ou uma simples parada na farmácia, por exemplo.
  • Facho baixo: a luz baixa deve ser utilizada a partir do momento que não há mais luz natural, ou seja, do pôr-do-sol ao nascer do dia. Nas estradas, é recomendável trafegar com farol baixo aceso, mesmo durante o dia, isso facilita a visualização para os outros motoristas em situações de ultrapassagens.
  • Facho alto: só deve ser utilizado quando não houver motoristas no sentido oposto e nem iluminação da via pública.
Muitos proprietários de veículos confundem os faróis auxiliares e acreditam que neblina e milha são os mesmos, mas não. O primeiro ilumina para baixo e próximo ao veículo e o outro ilumina para frente e longas distâncias.
Fonte: Carplace

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Número de horas dormidas pode envelhecer precocemente o cérebro

As poucas ou muitas horas de sono interferem diretamente no envelhecimento --ou não-- do cérebro.

Em média, o número de horas indicado é de sete horas diárias, sem intervalos e no período noturno, para manter a mente saudável mesmo em uma idade mais avançada. Isso é o que afirma um estudo do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da Universidade College London, no Reino Unido.

O benefício de se dormir durante sete horas foi mais notado entre as mulheres. Elas pontuaram melhor em testes de vocabulário, memória, fluência e raciocínio. Entre os homens, saíram-se bem quem dormia de seis a oito horas.

A pesquisa, que cobriu um período de cinco anos e envolveu 5.431 pessoas com idade entre 35 e 55 anos, também mostra que dormir mais ou menos do que essa média de sete horas ocasionaria problemas a longo prazo --ou o mesmo que um envelhecimento precoce do cérebro de quatro a sete anos.

A notícia ruim para os dorminhocos é que mais horas de sono causam perdas aceleradas para o cérebro. Em testes aplicados com voluntários, os que dormiam muito foram mal em testes de memória.

"Pensamos que isso pode ser causado pelo sono fragmentado, o que significa que, embora essas pessoas fiquem muito tempo na cama, elas não estão necessariamente tendo um sono de qualidade", diz Ferrie.

Por outro lado, quem também dormiu menos de seis horas por noite, durante cinco anos, apresentou o mesmo resultado ruim. Ou seja, segundo o estudo, o limite mais apropriado para o corpo humano é o de sete horas bem dormidas.

Segundo a coordenadora do estudo, mais investigações são necessárias para se entender exatamente como as mudanças nos padrões de sono agem nas funções cognitivas dos adultos e se outras condições, como a depressão, também tem um papel nesse processo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Usuários do SUS terão cartão válido em todo o Brasil

O Ministério da Saúde começa a implantar uma base nacional de dados que permitirá a identificação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de um número único, válido em todo o país. O sistema será composto pelo Cartão Nacional de Saúde, pelo Cadastro Nacional de Usuários do SUS e pelo Portal de Saúde do Cidadão, que deverá ser lançado no segundo semestre deste ano.

Com o formato de um cartão de crédito, o novo Cartão Nacional de Saúde trará uma etiqueta com dados pessoais do usuário e o número fornecido pelo Ministério da Saúde. As secretarias estaduais e municipais de saúde que já têm algum tipo de sistema integrado de registro de dados de saúde terão o prazo de um ano para emitir e distribuir os cartões.

A meta é implantar o registro eletrônico de saúde em todos os municípios brasileiros até 2014. Ao todo, deverão ser emitidos 200 milhões de cartões. Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, afirmou que “todos os brasileiros terão o cartão, mesmo aqueles que possuem plano de saúde”.

Além de identificar os usuários do SUS, o cartão servirá de base para que o próprio cidadão acompanhe seu histórico de consultas médicas, verificar a participação em campanhas de vacinação, se fez exames ou cirurgias. “Onde o cidadão estiver, as informações estarão à disposição dele”, completou Monteiro.

O Portal de Saúde do Cidadão, em uma área restrita ao usuário, permitirá acesso aos dados cadastrais, atendimentos por meio do SUS e informações sobre a rede pública de serviços de saúde. O portal terá também uma área de acesso público, com informações em saúde, campanhas e notícias sobre o SUS.

As pessoas que não tiverem o Cartão Nacional de Saúde não serão impedidas de receber atendimento em qualquer estabelecimento público de saúde.
Fonte: Agência Brasil

Seis dicas para proteger seu smartphone

A segurança da informação na indústria de dispositivos móveis é um tema que vem ganhando relevância, dado o significativo crescimento deste mercado, especialmente no Brasil. Será o primeiro ano na história em que serão vendidos mais smartphones (previsão de 10 milhões de unidades) do que notebooks no país (8 milhões de unidades), com um crescimento projetado para esse setor da ordem de 67%, de acordo com dados da consultoria IDC.

Com essa mudança no perfil de consumo na forma como acessamos e consumimos informação, cada vez mais fazendo uso dos dispositivos móveis como meio de pagamento e também como plataforma profissional e de entretenimento, principalmente pelo massivo e crescente hábito de acessar a internet via celular (banda larga móvel), torna-se crucial atentar para vulnerabilidades associadas a esses equipamentos, tais como vírus, malwares, spywares, além do próprio risco de roubo ou furto do aparelho.

Quase a totalidade dos usuários de dispositivos móveis ainda não está ciente dos riscos e ameaças virtuais que afetam esses equipamentos. Logo abaixo estão algumas dicas úteis sobre como proteger os smartphones:

1. Mantenha seu sistema atualizado
Um sistema operacional atualizado permite que você aproveite ao máximo os recursos do equipamento ao mesmo tempo em que protege sua informação. Evite falhas de segurança ou vulnerabilidades mantendo sempre atualizado o software, tanto em seu PC quanto em seu smartphone.

2. Instale um software de segurança
Como o dispositivo móvel funciona como um computador de mão, com praticamente as mesmas funcionalidades, ele se torna cada vez mais um alvo atraente para ação de hackers, crackers ou ladrões. Uma solução de segurança confiável protege os dados contidos no equipamento contra pragas virtuais, além de permitir a localização de seu telefone em caso de perda ou roubo. Entre em contato com sua operadora de telefonia celular ou banda larga móvel ou visite seu website para saber se há alguma oferta deste tipo de serviço.

3. Cuidado ao clicar em links desconhecidos
As ameaças digitais que mais estamos acostumados a lidar são ‘scams’ ou ‘ataques fishing’, que em geral ocorrem quando recebemos um email simulando o contato de uma fonte confiável (banco, loja, operadora de telefonia etc) e que solicita que cadastremos algum dado pessoal. Diversos métodos são utilizados para induzir o usuário a clicar em links, que na verdade irão direcioná-lo para sites maliciosos, onde os dados serão coletados para roubo de informações de cartão de crédito, por exemplo. Sempre verifique se o site começa com “https” antes de digitar informações pessoais.

4. Evite efetuar compras ou operações bancárias em redes públicas
Tenha em mente que a rede Wi-Fi na qual seu celular está conectado pode não ser segura. Limite sua atividade de navegação nestas redes e evite fazer qualquer transação eletrônica que inclua informações e senhas de sua conta bancária.

5. Baixe aplicativos de fonte segura
Parte da diversão de ter um smartphone é ter uma grande quantidade de aplicativos. Existem muitos tipos de aplicativos, sendo que alguns são oferecidos de forma independente, sem mecanismos de controle dos canais de venda. Utilize lojas de aplicativos de empresas reconhecidas no mercado. Caso queira baixar um aplicativo de um terceiro, faça uma pesquisa prévia e verifique se é confiável.

6. Avalie bem quais são os dados de acesso solicitados por cada aplicativo
Alguns aplicativos podem requerer acesso a seus dados ou informações pessoais. Seja cauteloso com o acesso que está fora do escopo ou da proposta do aplicativo. Por exemplo, um game não precisa ter acesso a SMS, chamadas realizadas, agenda de contatos e arquivos do sistema. Caso um aplicativo como este solicite esse tipo de acesso, desconfie. Caso tenha alguma dúvida sobre o aplicativo, não o instale.

Ascold Szymanskyj
Vice-Presidente de Vendas e Operações da F-Secure para a América Latina

domingo, 8 de maio de 2011

Doutoras na arte de fazer uma vida melhor!!!

“Não se preocupe por não poder dar ao seu filho o melhor de tudo...
Dê a eles o seu melhor."

    Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
    Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.
O funcionário insistiu: “O que eu pergunto é se tem um trabalho."
   "Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."    "Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.
   Uma amiga sua, chamada Marta soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.    Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica.    A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.    O formulário parecia enorme, interminável. A primeira pergunta foi: “Qual é a sua ocupação?"     Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu: "Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas." A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.    Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar: “Posso perguntar, o que é que a senhora faz exatamente?”    Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:
“Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.”
   Pensando na sua família, ela continuou: “Sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas."
   À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.
   Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.
   Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.
   Feliz Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação...
"Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não pára de chorar.
Mãe, você me busca na escola? Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe..."
   Sentada na cama, Marta pensou: “Se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?"
  
E logo descobriu um título para elas: doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
   As bisavós, doutoras executivas sênior. As tias, doutoras-assistentes.    E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na arte de fazer a vida melhor.
   Num mundo em que se dá tanta importância aos títulos, em que se exige sempre maior especialização, na área profissional, torne-se uma especialista na arte de amar.

                                                                FELIZ DIA DAS MÃES!!!