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domingo, 26 de maio de 2013

Bolsas femininas têm mais micróbios do que vasos sanitários, diz estudo

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As bolsas femininas têm mais micróbios do que na maioria dos vasos sanitários, confirma o professor do Instituto de Microbiologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Maulori Cabral, sobre os resultados apontados por um estudo da  empresa britânica especializada em limpeza de banheiros públicos.
"Tem mais micróbios na superfície das bolsas das mulheres do que na superfície dos vasos sanitários. As mulheres colocam a bolsa em tudo que é lugar. Pegam na bolsa o tempo todo e ficam passando micróbios da mão para a bolsa. E ninguém passa água sanitária na bolsa", diz o especialista.
O estudo feito pela Initial Washroom Hygiene, do Reino Unido, revela que o creme de mãos, os batons e os estojos de maquiagem são os itens mais sujos que as mulheres carregam dentro das bolsas. Maulori Cabral concorda com a pesquisa: "É o que ela [mulher] toca mais, mas, pelo lado de fora".
Ele explicou que os batons, sozinhos,  já têm agentes antimicrobianos. O mesmo ocorre em relação ao creme para mãos. Já os frascos que contêm o creme estão a todo momento sendo segurados pelas mãos femininas. Maulori Cabral esclareceu que quando uma pessoa segura algum objeto, transfere para ele parte da sua microbiota.
"Todo bicho vivo que você conhecer tem uma população de micróbios associada ao próprio corpo. Cada pessoa tem as suas populações bacterianas. Esse conjunto de populações bacterianas que está associada ao corpo denomina-se microbiota."
Cabral descartou, entretanto, que o fato de as bolsas femininas apresentarem mais micróbios que a superfície de vasos sanitários põe em risco a saúde humana. "De maneira nenhuma. Isso tudo é injeção de pânico."
A microbiota faz parte da evolução dos seres vivos. Cada pessoa carrega cerca de 100 trilhões de bactérias. "O corpo adulto é  formado por  10 trilhões de células que são descendentes da fecundação, ou seja, da nossa origem embrionária". Quando a criatura nasce, se contamina com bactérias, inclusive da própria mãe e, quando fica adulta, carrega dez vezes mais bactérias do que células embrionárias. "Quando você encosta em uma coisa, passa para ela seus micróbios."
Na avaliação do virologista, lavar as mãos de forma frequente não reduz o número de bactérias presentes nas bolsas das mulheres. O que precisa é lavar as mãos sempre antes das refeições e depois de ir ao banheiro. "Quando lava as mãos, você não se livra dos seus micróbios;  você se livra dos micróbios dos outros. Porque os seus fazem parte da sua microbiota. Os dos outros é que podem fazer mal a você, ou não."
Cabral reiterou que os seres humanos nascem para conviver com os micróbios. "Fantasiar micróbios como algo maléfico é o maior absurdo." Ele disse que as crianças tomam lactobacilos vivos porque isso faz bem à sua saúde e que a contaminação microbiana é uma coisa natural.
Embora sejam invisíveis, os micróbios são os seres mais poderosos do planeta, avaliou o professor. Os micróbios fazem parte do cotidiano. Cabral explicou que como o ser humano é um animal social, os homens cumprimentam uns aos outros, trocando micróbios no aperto de mãos. Isso significa que quanto mais íntimo for o cumprimento, mais a microbiota é compartilhada.
"A primeira coisa que você faz é: fique com um pouco dos meus micróbios e me dê um pouco dos seus". Quando há mais intimidade com a outra pessoa, trocam-se beijos. "Aí a coisa complica" porque, segundo Cabral, cada gotícula de saliva tem 100 mil bactérias. "Mas, tem coisa melhor do que trocar bactérias?", brincou o professor. 
Agência Brasil

sábado, 25 de maio de 2013

Embrapa testa a capacidade de bioinseticida contra o mosquito da dengue


Empregados e colaboradores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Recursos Genéticos e Biotecnologia aplicaram nesta sexta-feira (24), nos prédios que compõem o Parque Estação Biológica, na sede da empresa, em Brasília, o bioinseticida Bt-horus SC. O objetivo foi testar a capacidade do produto no combate às larvas do mosquito Aedes Aegypti transmissor da dengue. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), houve um aumento de 680% no número de casos este ano em Brasília e nas cidades do Entorno.
Antes da aplicação do bioinseticida, a Embrapa organizou atividades de conscientização sobre os riscos da dengue e seu principal vetor (o aedes aegypti), proferida pela pesquisadora Rose Monnerat, responsável pelo desenvolvimento do Bt-horus. Em seguida, empregados e colaboradores foram divididos em grupos e seguiram para uma inspeção nas dependências da Embrapa em busca dos focos de proliferação das larvas do mosquito.
Segundo Rose Monnerat, o produto contém uma bactéria entomopatogênica, ou seja, específica para controlar o mosquito transmissor da dengue e borrachudos em locais que acumulam água, como plantas, lagos e caixas d'água.  A aplicação é inofensiva à saúde humana, aos animais e ao meio ambiente.
Cada grupo de servidores ficou responsável por uma área dentro da sede da Embrapa, que abrange mais de 20 mil m² de área. Integrantes do Laboratório de Bactérias Entomopatogênicas (LBE) coordenaram a aplicação do bioinseticidade.
Agência Brasil

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Brasil dá mais um passo rumo à elaboração de um Plano de Redução de Poluentes


Em setembro de 2014, o governo deve apresentar um Plano Nacional de Redução de Emissões de Poluentes Orgânicos Persistentes, que será construído a partir de inventários sobre a situação de substâncias presentes no país, como o que foi lançado ontem (21) em Brasília sobre as emissões de dioxinas e furanos. O levantamento revela quanto é emitido no país, os estados que mais concentram emissões e as atividades que mais respondem pela liberação das duas substâncias.
O documento, que foi elaborado nos últimos dois anos, a partir de dados repassados pelos setores responsáveis por atividades emissoras de dioxinas e furanos, mostra que atividades como a incineração de resíduos e a produção de metais ferrosos estão entre as principais emissoras.
Como permanecem muito tempo na natureza, essas substâncias podem ser absorvidas por animais em toda a cadeia alimentar e alcançar os seres humanos.
No corpo humano, as substâncias podem provocar doenças nervosas, imunológicas, reprodutivas e câncer. As dioxinas e os furanos, diferentemente de outros poluentes já proibídos no país, não são produzidos intencionalmente para serem utilizados como produto final. “São substâncias produzidas como consequência de outros processos, mas que têm um dos mais altos graus de toxicidade, ou seja, pequenas quantidades dessas substâncias são capazes de produzir grandes estragos”, explicou Letícia Carvalho, diretora de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Inventário Nacional de Fontes e Estimativas de Emissões de Dioxinas e Furanos será usado como base pelos especialistas e autoridades do governo, que devem se debruçar sobre as regras e acordos para controlar a liberação dessas substâncias por vários setores. “Melhores técnicas e melhores práticas são os melhores caminhos preconizado pela Convenção de Estocolmo para dar conta das dioxinas e dos furanos, mas não será uma regulação proibitiva”, acrescentou Letícia Carvalho.
Mesmo não compondo o ranking dos maiores desafios do país e na lista dos 21 poluentes orgânicos persistentes (POPs) proibidos pela Convenção de Estocolmo, ratificada por vários países em 2004, as dioxinas e os furanos estão classificados entre as substâncias mais perigosas, capazes de provocar doenças e ameaçar sistemas silvestres. A convenção não prevê o banimento, mas recomenda o controle dessas substâncias.
As emissões dessas substâncias também ocorrem, por exemplo, a partir das atividades de setores como o de transporte e geração de energia e de queimas feitas a céu aberto e despejo incorreto de resíduos. “Ao inventariar essas fontes vai ser possível definir estratégias e a gente pode discutir com base do que existe no país”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
De acordo com a ministra, com a exposição das fontes e da situação do país que está entre os 14 menos poluentes do mundo entre os emissores de dioxinas e dos furanos, será possível definir a estratégia para cumprir as determinações de Estocolmo. “Todos os países signatários terão de fazer o inventários e começamos o processo aqui. O caminho está desenhado, a estratégia está definida e os recursos estão alocados. Esse é o primeiro inventário, com toda a identificação de fontes e os outros inventários de outros POPs estão sendo concluídos”, garantiu Izabella Teixeira.
No país, a região sudeste foi apontada como uma das maiores emissoras, impulsionada pela atividade industrial em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O Pará também foi destacado no relatório em função da extração de minério de ferro. No Distrito Federal, unidade da Federação que também ocupa o topo da lista, foram observados o uso de incineradores para eliminação de resíduos as queimas a céu aberto.
Agência Brasil

Enem 2013: DPU quer que candidato possa recorrer da prova de redação


A Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU/RJ) entrou com uma ação civil pública na 4ª Vara Federal para tentar garantir ao candidato do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 o direito de pedir a revisão da prova de redação.
De acordo com as regras atuais previstas no edital do exame, não há possibilidade de pedido de recurso após a divulgação das notas. Em razão do regulamento, a DPU exige do Ministério da Educação (MEC) a criação de um instrumento que possibilite a reavaliação da redação do candidato, antes da abertura das inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - quando o aluno opta pela universidade, em data não definida. A prova ocorrerá entre 26 e 27 de outubro deste ano.
A ação ajuizada no dia 20 de maio, tem como réus a União e o Instituto Nacional de Educação e Pesquisa Anísio Teixeira (Inep). Segundo o edital do Enem, não há margem para o candidato contestar a sua nota. O candidato, apenas pode visualizar a correção do seu texto via internet.
Em 2012, cerca de 30 estudantes recorreram à Justiça para pedir reavaliação da prova, mas nenhum obteve sucesso. O defensor público federal Daniel Macedo, autor da ação disse  que “o recurso voluntário é mecanismo essencial de controle do resultado da correção. Ninguém melhor que o próprio candidato para sinalizar o equívoco do corretor e, com isso, buscar a obtenção da nota real. Hoje existem 5.500 corretores, para um número crescente de candidatos à vaga, falta transparência no sistema".
Em agosto de 2011, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério Público Federal assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no qual o MEC se comprometia a conceder uma "vista pedagógica" na prova como direito dos candidatos. Por esse instrumento, o estudante passa a ter acesso ao espelho da redação corrigida, mas não há uma opção de pedir a revisão da correção.
Sobre o TAC, o defensor público questiona a avaliação, porque não é baseado em um recurso administrativo. “Levando-se em consideração que cada redação tem o máximo de 30 linhas, com cinco tópicos a serem avaliados, cada um com cinco itens, não há condições de se garantir ou assegurar uma correção de qualidade ou minimamente uniforme, assim como uma avaliação satisfatória”, declarou.
A ação pública impetrada pela DPU é baseada também em falhas identificadas na correção das provas, como o caso do estudante que obteve nota 560 mesmo após escrever uma receita de miojo na prova de redação, além de erros de concordância e ortografia. Em razão disso, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou medidas mais rigorosas na correção das redações, exigindo dos professores justificativas para cada nota máxima no Enem deste ano.
O Inep informou, em nota, que não foi notificado, mas, quando for, irá recorrer. "Em 2011 foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta pelo Ministério da Educação com o Ministério Público Federal, segundo o qual o MEC se comprometeu a liberar as provas de redação para vista pedagógicas. O TAC estabeleceu que a partir do Enem 2012 seria viabilizado o direito de vista de provas a todos os participantes, com recursos de ofícios, como caráter meramente pedagógico, após a divulgação dos resultados".
A Defensoria Pública da União criou um endereço eletrônico para eventuais denúncias e reclamações referentes às provas do Enem: enem@dpu.gov.br.                                  
Agência Brasil

sábado, 18 de maio de 2013

Formigas também tiram férias, indica estudo

 (Caio Gomez/CB/DA Press)


Quem diria que até as formigas dão uma pausa no serviço para curtir sombra e água fresca? E que o pretexto para a folga não é nada mais do que o calor fora do formigueiro? Pois essa é a conclusão de um estudo publicado na edição desta semana da revista Nature. Após observar o comportamento de uma espécie desses insetos, a bióloga Deborah Gordon, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, constatou que a redução do ritmo da coleta de alimentos durante os períodos de temperatura mais alta beneficia a colônia, que pode se reproduzir mais e expandir o território.

Em outras palavras, as formigas também têm seus dias de cigarra e o descanso é uma importante estratégia para a sobrevivência do formigueiro. Gordon começou o trabalho em 1986, no deserto próximo à cidade de Rodeo, no estado do Novo México (EUA). Observando colônias da espécie Pogonomyrmex barbatus, conhecida como formiga-cortadeira, a biológa e sua equipe mediram periodicamente a frequência com que os insetos faziam suas coletas e compararam com a taxa de reprodução e com a expansão territorial da comunidade. 

As análises, finalizadas no ano passado, mostraram os benefícios da pausa no trabalho. “Colônias mais bem-sucedidas tendem a realizar menos a forragem (coleta) durante a seca e mostram atividade estável de forrageamento quando o tempo é mais úmido”, detalha a bióloga no estudo.
Vilhena Soares

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Domingo começa a 195ª edição das Cavalhadas de Pirenópolis, Goiás

Símbolo da cidade: o Mascarado, personagem profano que participa da celebração que atrai milhares de turistas  (Talita Carvalho/Divulgação)

São quase 200 anos de tradição. A Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis (GO), localizada a 150 km de Brasília, é patrimônio cultural brasileiro e uma das maiores e mais antigas manifestações populares do Centro-Oeste. A comemoração religiosa, que começa no próximo domingo, é realizada desde 1826 e encena em um grande palco medieval a guerra do século 8, travada entre os mouros e os cristãos. O teatro a céu aberto é uma reprodução da dinastia de Carlos Magno e seu exército, que tinham a missão de catequizar todos os que não eram fiéis à igreja católica.

Incorporada ao folclore, durante séculos, a história do rei Magno era atração nas vozes dos trovadores e, somente no século 18, em Portugal, ela foi instituída como uma festividade, aos modos de uma representação dramática. De acordo com o pesquisador pirenopolino, Adelmo de Carvalho, autor do livro Coletânea de Pirenópolis. Segundo ele, a cidade goiana foi uma das primeiras a receber as Cavalhadas no Brasil. “Meia Ponte, como Pirenópolis era chamada, foi habitada por portugueses na época do ciclo do ouro, em meados do século 18. A festa encenada foi trazida pelo padre Manuel Amâncio da Luz e tinha objetivo de celebrar o catolicismo. Tempos depois, as Cavalhadas foram incorporadas à festa em homenagem ao Divino Espírito Santo”, explica.

A beleza do espetáculo e seu peso cultural se perpetuaram. A encenação conta com lanças afiadas, garruchas de pólvora, texto teatral e músicas instrumentais. Num grande campo de batalha: de um lado, 12 cavaleiros cristãos vestidos de azul, e do outro, 12 cavaleiros mouros, vestidos de vermelho. O teatro das Cavalhadas dura três dias. No fim, os mouros perdem a guerra, são catequizados e batizados pelos cristãos.
Correio Braziliense

quinta-feira, 16 de maio de 2013

100 quilômetros pela conservação da savana brasileira

 
Reconhecido como maior evento de seu gênero no país, o Desafiando Limites reuniu este ano mais de 1.500 pessoas, entre ciclistas, voluntários e organizadores. O WWF-Brasil esteve presente na cicloviagem de 100 quilômetros por estradas de terra e trilhas entre as cidades goianas de Santo Antônio do Descoberto e Pirenópolis.

Apoiamos a “pedalada” com divulgação à imprensa e cobertura fotográfica, produção de banners de incentivo aos atletas e à conservação do Cerrado e, ainda, facilitando a participação de 14 destemidos pandas. Eles enfrentaram o trajeto vestindo uma camiseta desenhada especialmente para ciclistas.

O evento acontece há quase uma década e a cada edição vem melhorando sua infraestrutura de transporte, saúde e mecânica especializada. Este ano foram usadas 6 ambulâncias, 15 motos, 3 carros de apoio, 50 rádios e 1 telefone operando por satélite. Também foram consumidos 4 mil litros de água, 1.500 quilos de gelo, 1.200 quilos de melancia, 250 quilos de batata, mil quilos de mexerica e banana e 500 litros de refrigerante.

Tudo isso para que os participantes busquem com segurança a própria superação, cobrindo uma distância considerada longa por ciclistas iniciantes. Desafiadores de 14 estados brasileiros e até do Exterior estiveram presentes na cicloviagem, realizada em 20 de abril.

A organização do evento vem oferecendo vagas gratuitas a membros do projeto Deficiente Visual na Trilha. A ação de ciclistas voluntários de Brasília divide bicicletas duplas (tandem) com deficientes visuais.

Além da superação individual e da difusão do uso da bicicleta como meio de transporte e lazer proporcionadas pela atividade, ela valoriza paisagens e ambientes típicos do Cerrado, uma das formações mais ameaçadas do Brasil pelo avanço desregrado da fronteira produtiva. Metade de sua vegetação original está perdida.

Sustentabilidade - As próximas edições do Desafiando Limites já não contarão com copos plásticos e, junto do WWF-Brasil, serão avaliadas maneiras para que sejam compensadas as emissões de gases de efeito estufa e destinados de forma mais correta os resíduos recicláveis gerados pela atividade, entre outras medidas de cunho socioambiental.
WWF Brasil

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Anatel e governo reforçam que vale a pena gastar com 4G



O presidente da Anatel, João Resende, e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, saíram em defesa do 4G depois de a organização Proteste recomendar aos consumidores que evitem a contratação do serviço.

"Seria antieconômico não apostar na nova tecnologia. Não vamos ficar tutelando a opção do consumidor", disse Resende, durante evento de lançamento do 4G da Vivo, em São Paulo, de acordo com o Estadão Conteúdo. Para ele, a melhor opção é "entupir" de reclamações as centrais de atendimento das operadoras caso a tecnologia não funcione. 

Paulo Bernardo afirmou que o consumidor é "inteligente" e saberá fazer suas próprias escolhas. "Teremos no Brasil o primeiro grande teste do 4G no mundo", completou o ministro em referência ao legado da tecnologia para os próximos anos.

Esta semana, a Proteste enviou ofício à Agência Nacional de Telecomunicações questionando a validade da comercialização dos planos de 4G. Segundo a organização, as operadoras fazem propaganda enganosa uma vez que a "tecnologia ainda cara, compatível com poucos celulares e disponível em poucas regiões de algumas cidades”. 

Para saber mais sobre as críticas da Proteste, clique aqui.
 

Brasil terá indicador de bem-estar e felicidade


Já entrou no ar o site que coletará dados para o Índice de Bem-Estar Brasil, um indicador inédito no país que vai mensurar o nível de bem-estar dos brasileiros a partir das necessidades e anseios da população.
As discussões sobre a felicidade ganharam relevância mundial a partir da Rio+20,  quando se propôs a criação de um índice de felicidade como alternativa ao PIB.
Este é o objetivo do novo projeto, que pretende complementar os indicadores que estimam o crescimento econômico e o desenvolvimento nacional.
O trabalho é resultado de uma parceria entre a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), o Movimento Mais Feliz e a rede social MyFunCity.
O objetivo é permitir que os cidadãos avaliem a qualidade das cidades a partir de 12 indicadores relacionados ao trânsito, segurança, meio ambiente, bem-estar, saúde e educação.
FIB - Felicidade Interna Bruta
O Índice de Bem-Estar Brasil (WBB) será desenvolvido com base em dados fornecidos pelos cidadãos sobre temas como clima e atividades ao ar livre, transporte e mobilidade, família, redes de relacionamento, profissão e dinheiro, educação, governo, saúde, segurança e consumo.
A construção do indicador se dará mediante ação conjunta entre academia, empresa e movimentos sociais. Seu objetivo é possibilitar o entendimento do que é considerado importante e essencial pela população e quais as demandas do país.
O processo para elaboração do índice é composto por três fases.
A primeira é a coleta de dados para chegar à primeira proposta do que é essencial para cidadãos de todas as classes sociais e regiões do país. A partir daí, serão realizadas audiências públicas em dez cidades brasileiras com a presença de gestores públicos e sociedade civil para apresentar dados coletados, compartilhar sugestões e críticas que possibilitem qualquer ajuste necessário no processo. A última fase será a apresentação do primeiro indicador, prevista para dezembro deste ano.
A partir da adoção do WBB, espera-se, ao refletir o grau de bem-estar da população, construir políticas públicas e ainda oferecer condições de prospecção de oportunidades de negócios orientados à promoção do bem-estar.
O questionário completo que vai reunir as informações estará disponível tanto em português quanto em inglês no site www.wbbindex.org.                  
Diário da Saúde

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Cientistas desvendam mecanismo cerebral que provoca envelhecimento


A ação de uma molécula inflamatória na mesma área do cérebro que controla o crescimento, a reprodução e o metabolismo é responsável por provocar também o processo de envelhecimento, afirma um estudo publicado nesta quarta-feira (1°) na revista científica “Nature”.

A descoberta pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos para doenças relacionadas à idade, como Alzheimer e artrite, e ajudar as pessoas a viver mais.

Cientistas da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, monitoraram a atividade da NF-κB – uma molécula envolvida no processo de inflamação e na resposta corporal ao estresse – no cérebro de ratos.

Eles perceberam que a molécula se torna mais ativa na área cerebral chamada hipotálamo à medida que o animal vai ficando mais velho.

Em testes posteriores, foram injetadas duas substâncias diferentes nos ratos: uma que inibe a ação dessa molécula e outra que estimula sua atividade. Os animais do primeiro grupo viveram mais do que o normal, enquanto os do segundo grupo morreram antes.

Seis meses depois do experimento, os cientistas examinaram a saúde e as habilidades mentais dos ratos. Os que tinham recebido o inibidor da NF-κB se saíram melhor nos testes de cognição e movimentos e mostraram menos perda de força muscular, espessura da pele e massa óssea.

Já os animais que receberam o ativador da molécula tiveram mais declínio relacionado à idade. O resultado foi similar em machos e fêmeas.
G1