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domingo, 8 de maio de 2011

Doutoras na arte de fazer uma vida melhor!!!

“Não se preocupe por não poder dar ao seu filho o melhor de tudo...
Dê a eles o seu melhor."

    Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
    Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.
O funcionário insistiu: “O que eu pergunto é se tem um trabalho."
   "Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."    "Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.
   Uma amiga sua, chamada Marta soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.    Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica.    A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.    O formulário parecia enorme, interminável. A primeira pergunta foi: “Qual é a sua ocupação?"     Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu: "Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas." A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.    Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar: “Posso perguntar, o que é que a senhora faz exatamente?”    Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:
“Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.”
   Pensando na sua família, ela continuou: “Sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas."
   À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.
   Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.
   Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.
   Feliz Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação...
"Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não pára de chorar.
Mãe, você me busca na escola? Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe..."
   Sentada na cama, Marta pensou: “Se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?"
  
E logo descobriu um título para elas: doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
   As bisavós, doutoras executivas sênior. As tias, doutoras-assistentes.    E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na arte de fazer a vida melhor.
   Num mundo em que se dá tanta importância aos títulos, em que se exige sempre maior especialização, na área profissional, torne-se uma especialista na arte de amar.

                                                                FELIZ DIA DAS MÃES!!!
                                                                                            

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