O
americano Jack Andraka foi o grande vencedor da Intel ISEF 2012, evento
realizado nos Estados Unidos para promover as invenções de jovens cientistas
espalhados pelo mundo. Jack, de apenas 15 anos, venceu o concurso após criar um
método para detectar o câncer de pâncreas que é até 28 vezes mais rápido, 28
vezes menos caro e 100 vezes mais sensível que os recursos atuais.
O
adolescente elaborou um sensor que identifica, por meio de um exame feito por
uma pequena quantidade de sangue ou urina, se o paciente tem ou não câncer
pancreático, ainda em sua fase inicial. O estudo resultou em mais de 90% de
precisão. Pela invenção, Jack ganhou US$ 75 mil e recebeu o prêmio mundial de
Inovação Jovem Cientista da Fundação Intel das mãos de Gordon E. Moore, co-fundador
e presidente aposentado da empresa.
O
segundo lugar do concurso ficou com Nicholas Schiefer. O canadense de 17 anos
estudou o que ele chama de "microsearch", e analisou pequenas
quantidades de conteúdo, como tweets e atualizações de status do Facebook. Com
isso, Nicholas espera melhorar os mecanismos de motores de busca e, assim,
aperfeiçoar o acesso à informação.
Já
o americano Ari Dyckvosky, de 18 anos, levou o terceiro lugar ao investigar a
ciência do tele transporte quântico. O estudante descobriu que os átomos estão
ligados através de um processo chamado "entrelaçamento", um método em
que a informação de um átomo só vai aparecer em outro átomo quando o estado
quântico do primeiro átomo é destruído. Apesar de parecer complicado, as
organizações que requerem altos níveis de segurança de dados poderiam utilizar
o recurso para enviar uma mensagem criptografada, sem correr o risco de
intercepção, por exemplo.
Nicholas
e Ari levaram US$ 50 mil por suas invenções. Os jovens e suas criações foram
selecionados entre os destaques de 446 feiras afiliadas, em cerca de 70 países.
Além deles, outros 400 finalistas receberam prêmios por contribuírem com
trabalhos inovadores.